Eu, a árvore



Sou uma árvore e estou sendo atingida pela esterilidade
A árida e rígida seca me atormenta e me consome, aos poucos
Ao meu derredor vão surgindo pedras, tragas pela ignorância
Estéril, minhas folhas vão caindo e me sinto nu, inseguro

A água que antes me banhava sem cessar
Agora se desvia, devido à barreira de pedras
E o radiar da luz do sol, que me cintilava
Agora é interrompido pelas negras nuvens

Mas, não cheias de águas

Todavia tenho esperança no Jardineiro
Que ele venha e extraia o câncer dos meus galhos
Que me regre, com águas brandas
Retire as pedras e me adube, de amor e cuidados

E depois de seu carinho em servir
Eu, a árvore, cresça e possa esverdear
E minhas cóleras queimem sem misericórdia
Frutífero novamente me tornarei

Que meu futuro frutífero,
seja mantido com minhas sementes
E que sempre tenha,
Um jardineiro fiel e servo ao lado

Sebastião Sérgio

Um comentário:

Unknown disse...

tiaoo loukoooooooo

ahsuahu

parabens tiao louco das ideias =)

poeta hein ?