a morte do nosso herói

Um herói de guerra
caminha com a fé
pendurada no pescoço
jovem o homem
jovem o moço
lar o esperava
batalha a tiros
paisagens sem
degustação
ali no meio uma
vala é desenterrada
em nosso chão
coitado deles inocentes
tudo pela guerra
tudo pela paz
corra jovem
corra rapaz
um lapso laranja
surgi no céu
alvo atingido
braço abertos
e espalhados
na terra molhada
do seu lado
uma possa vermelha
que brilha e chora
honrou sua nação
mas tudo, enfim
acabou, em vão
agora o pranto
se faz necessário
luzes que cessam
gritos de
descontentamento
mas ele não vai voltar
a vala aberta enfim
é tapada

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