a morte

a felicidade constante de outrora,
manifestada pela intensidade do toque
pelo vivido entoar das palavras dispersas,
deu lugar a um luto cor da noite
deu lugar a ausência revestida de tristezas

a voz do mundo foi silenciada
o único ruído que ouço
é o cântico do pássaro da morte
é o cântico da alma expulsa

chorar, da visão derradeira
gritar, invocando sua volta,
tudo em vão.
sobre a dor, há o chão
e o corpo, pó
o sobre o pó nascerá,
inocentemente, um jardim
sendo que a rosa
mais virtuosa,
será da cor da vida
de quem suas raízes
sentiu tocar

Um comentário:

Eddie disse...

Muito bom...
A inconstância da vida...
Tanto a felicidade quanto a dor, por mais intensas que sejam, passam...