meu dia de ontem

foi e fui assim, um dia inteiro.
de emoções e sarcasmos.
à perdas e encontros.
fomos, nós, sem ela,
pra um lugar ido,
mas desconhecido.
fomos como diz a canção.
seguimos o vento e as opiniões,
sendo que o vento
era a melhor escolha, sempre.
um dia de contrastes,
de um cinza melancólico
e dopado de tristeza
à um ambiente
de cores refrigeradas
por um ar constante
e glacial.
Erámos nós como
agulhas no palheiro.
e esse palheiro era
tão bom, que não
queríamos que se
queimasse nunca.
As agulhas andavam
de um lado pro outro
de do outro pro lado.
mas algo me lembrava
no interior de mim mesmo
do interior de todos nós.
Momentos de pensar,
mas num palheiro,
o pensamento tem que
ser rápido e conciso.
Bom a minha agulha menina
era tão linda, embora tão distante,
sentia falta dela.
seu abraço frouxo de outrora
fazia tanta falta em meio
a empurrões e encontros
impessoais.
povo frio, sem calor
sem vigor e sem querer.
eu era tão feliz com ela
e era feliz ali, mas precisa
de algo mais humano
e mais tocante.
foi legal saímos do palheiro
perdidos a um sentido oposto.
perdidos a momento em um sentido certo.

eu perdido em pensamentos
por ela. e pelo que ela é pra mim.
foi assim meu dia de ontem.

3 comentários:

Caroline Galvão disse...

Lindo, so isso que posso dizer.
As palavras passam uma alegria e ao mesmo tempo mostram a falta que a pessoa amada faz. Ela te completa.

Amei!!!!

Anônimo disse...

Parabéns!
Seus textos são sempre muito
criativos e belos!
Continue escrevendo...
Aguardo o próximo!
;)

Beijão.

Patrícia Azevedo disse...

lindo poema tião!
e ela do lado daqui também sente sua falta, e é muita.
te amo <3